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11 outubro 2017

Resenha de Contos: Fetiches - Doce Cisne da Carol Paim

Alô, alô baixinhos...

Como estão vocês? Espero que muito bem, pois eu estou ótimo.

Bem, como sabem estreei aqui no blogue fazendo entrevistas com alguns autores no quadro, Papo descontraído, mas hoje não estou aqui para isso.

Hoje vim dar uma singela opinião sobre uma autora e sua obra, na verdade resenhá-la.

A autora em questão é a Carol Paim e a obra é o conto Fetiches: Doce Cisne.

Fetiches- Doce Cisne
Todos nós temos algumas preferências e gostos peculiares quando se trata de sexo. Com Lucas não é diferente. Seu fetiche e predileção envolve belos e esbeltos pescoços femininos. Pode uma parte do corpo, muitas vezes esquecida, excitar tanto ao ponto de colocar alguém à beira da luxúria mais avassaladora?
Com essa história erótica, você terá cenas que irão aquecer e inspirar suas fantasias. Aproveite e se entregue ao prazer. 

Já quero deixar antecipadamente bem claro que amei o conto, Carol, mulher, a senhora derrubou forninhos.


A narrativa é muito envolvente, cada parágrafo se constrói diante de uma sensualidade e um tesão latente, que não passam despercebidos pelos olhos dos personagens, Liz e Lucas.

Lucas é um rapaz muito galante e dotado de uma voz rouca e belíssima, que usa desse artificio para fazer as pernas de qualquer mulher tremer. Ele cultiva desde jovem um culto a moças que usam rabos de cavalo, o que na verdade, vem a ser mais tarde descoberto como um fetiche que ele tem por pescoços, nucas.

Em um período em que está solteiro, o Lucas entra num chat e conhece uma mulher, Liz, que mais tarde em um momento intimo ele vem a chamar de Doce cisne, claro, fazendo alusão a beleza dos pescoços delicados que essas aves possuem.

Os dois se encontram em um restaurante e BOOM... A autora nos apresenta a partir daí cenas quentes e cheias de voluptuosidade.

Seus olhos cor de mel, a despia sem ter lhe encostado. Seu meio sorriso tinha o poder de amolecer as pernas de qualquer uma, mas sua voz, essa fazia com que quisesse ser a mulher que ele queria que ela fosse. Se queria ter uma puta depravada na cama, bastava falar com aquela voz rouca e Liz seria o que queria. 

É impossível sair dessa leitura sem sentir nada.

A escrita é cativante, fluída, tem certo teor de poeticidade, apesar de não focar no rebuscamento e ter uma linguagem fácil, sem muitas palavras difíceis. Ou seja, você não vai precisar estar com um dicionário ao seu lado quando for lê-la.

O conto é basicamente sexo, apenas sexo, mas como dizem por aí, não basta escrever qualquer cena de sexo para tornar uma história excitante, ela precisa ser bem escrita. O que no caso da Carol não falta. Cenas bem descritas, detalhes expostos de forma sútil, mas que agregam ao ambiente do conto a sensualidade de que ele merece, para se tornar uma obra digna de ser degustada.

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Por isso baixinhos, convido a vocês a embarcarem nessa aventura, deixarem todos os seus pudores de lado, e se entregarem a essa deliciosa história.

A tatuagem de fechadura que há no pescoço do Doce cisne, é apenas um convite, para um conto profundo e muito, muito luxurioso.

Apreciem sem moderação.

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