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24 maio 2019

No Mundo das Editoras: Rocco

E aí meus baixinhos queridos! Tudo bem com vocês?
Que tal entrarmos No Mundo das Editoras e mostrar o que tem lá no site da Rocco? Caso quiser conferir é só vir comigo.



MaddAddão é o terceiro e último volume da série iniciada com Orix e Crake e adensada em O Ano do Dilúvio. Estruturalmente, o romance é similar aos anteriores, alternando entre um mundo pós-catástrofe e as circunstâncias que levaram as coisas àquele degringolamento. À luz de seu capítulo final, a trilogia de Margaret Atwood pode ser lida como um épico de devastação e possível reconstrução, quando, pelas vias mais tortuosas e traumáticas possíveis, os sobreviventes acabam por ensaiar uma conexão mais saudável uns com os outros e com o ambiente ao redor – ou o que restou dele.
Antes, Orix e Crake nos apresenta esse mundo em frangalhos e as causas imediatas de sua desolação, uma espécie de reboot biológico por meio de uma pandemia engendrada e perpetrada por um dos personagens-título, ao passo que O Ano do Dilúvio nos oferece mais detalhes sobre o status quo imediatamente anterior à pandemia, algo como uma sociedade de castas marcada por consumismo desenfreado, experimentos biogenéticos e exclusão social.
MaddAddão recupera personagens dos outros dois romances, sobretudo Toby, Zeb e Jimmy, o “Homem das Neves”, para dar uma espécie de salto. Este diz respeito não só às tonalidades algo esperançosas que ganham corpo a partir de um determinado ponto da narrativa, mas, acima de tudo, às perguntas que surgem enquanto a trama oscila entre o presente e o passado: é possível recuperar o que foi perdido? Sendo possível, é aconselhável recuperar? Ou seria mais saudável dar um passo adiante, rumo a um novo mundo? Gosto de pensar que a melhor resposta se coloca como uma espécie de meio-termo, e que a beleza do livro reside justamente nesse renovado compromisso com o que ainda resta de humano em todos ou, pelo menos, alguns de nós.
Assim, a união entre os hipongas Jardineiros de Deus e os bioterroristas outrora conhecidos como “maddadamitas” (apresentados em O Ano do Dilúvio) talvez aponte, logo de cara, para a instituição daquele novo mundo ou, pelo menos, para a possibilidade de ele seja factível, alcançável. Claro que, entre uma coisa e outra, há um longo e doloroso caminho a ser percorrido, muitas lacunas a serem preenchidas e algumas batalhas por serem travadas. Destas, a mais assustadora talvez seja contra os painballers. No mundo anterior, se é que podemos falar nesses termos, os painballers eram prisioneiros das corporações que se viam destituídos de qualquer empatia e obrigados a lutar uns contra os outros, como gladiadores. Soltos no mundo pós-pandemia, eles talvez correspondam àquele impulso humano, insistente como poucos, de destroçar o semelhante e, por conseguinte, a si mesmo.
No entanto, e isso é outra proeza dessa extraordinária prosadora que é Atwood, não é a violência que mais salta aos olhos no decorrer de MaddAddão. Antes e (com sorte) depois dela, estão o amor de Toby por Zeb e de Zeb por seu irmão perdido, Adão. O romance é animado por duas buscas substanciais, que ajudam a iluminar tanto aquele passado obscurecido pela dor e quanto o caminho para um futuro mais aprazível.
Em resumo, se Orix e Crake e O Ano do Dilúvio se desenrolam sob o signo da fuga, MaddAddão aponta não para um retorno, mas para a construção de um novo lar. Coerente com o lúcido projeto da autora, o romance jamais se apresenta como o desfecho “ideal” para a trilogia. Em vez disso, MaddAddão é o desfecho possível: os sinais ameaçadores ainda estão lá, mas os personagens parecem mais preparados e, o que é mais importante, unidos para enfrentá-los.

André de Leones (Goiânia, 1980) é autor dos romances Abaixo do Paraíso, Terra de casas vazias e Dentes negros (lançados pela Rocco), entre outros. Vive em São Paulo. Mais informações em sua página pessoal.


O romance mais épico de Robert Galbraith escrito até então, Branco letal é ao mesmo tempo um policial emocionante e um novo episódio da história em curso de Cormoran Strike e Robin Ellacott.
“Eu vi matarem menino... foi estrangulado, no cavalo.”
Quando Billy, um jovem problemático, vai à agência do detetive particular Cormoran Strike procurando sua ajuda na investigação de um crime que ele pensa ter testemunhado quando criança, Strike fica profundamente aflito. Embora tenha problemas mentais evidentes e não consiga se lembrar de muitos detalhes concretos, há algo de sincero nele e na história que conta. Mas antes que Strike consiga interrogá-lo melhor, Billy foge de seu escritório em pânico.
Tentando chegar ao fundo da história de Billy, Strike e Robin Ellacott — antes sua secretária, agora uma sócia na agência — partem seguindo um rastro tortuoso que os leva pelas ruas do submundo de Londres, até um refúgio secreto dentro do Parlamento e a uma mansão bela, porém sinistra, no interior do país.
E durante esta investigação labiríntica, a própria vida de Strike não está nada fácil: graças à fama recente como detetive particular, ele não consegue mais agir nos bastidores, como antigamente. Além disso, sua relação com a antiga secretária carrega mais tensão do que no passado — Robin agora é inestimável para Strike nos negócios, mas a relação pessoal dos dois é muito mais espinhosa.


Amsterdam, 1943. A guerra chegou à Holanda. Hanneke Bakker só quer sobreviver e fazer seu trabalho sem ser notada, até que um pedido inusitado muda toda a sua vida. Esse é o mote de A garota do casaco azul, romance histórico escrito a partir de ampla e minuciosa pesquisa pela jornalista norte-americana Monica Hesse. O livro narra um drama fictício, mas que poderia ser real: a da jovem que trabalha com contrabando para sustentar a família e resistir à ocupação nazista - que matou mais de dois mil militares holandeses e mais de cem mil judeus no país - até o dia em que ela precisa encontrar uma garota judia que sumira do esconderijo sem deixar rastros ou explicações.
Hanneke passa seus dias procurando e entregando produtos conseguidos no mercado negro de uma Amsterdam assustada e tomada por alemães. Sua aparência loura e de olhos claros facilita seu trabalho, mas não diminui sua raiva pelos nazistas e nem sua tristeza pela perda de Bas, seu namorado, morto na linha de frente holandesa durante os primeiros dias da invasão.
Sem o conhecimento dos pais, Hanneke vai criando uma reputação no mercado negro local. E ela gosta de pensar em seu trabalho ilegal como um pequeno ato de rebelião. Até que durante uma entrega de rotina, a jovem recebe um pedido inusitado: encontrar uma pessoa. A velha sra. Janssen implora a Hanneke que ache Mirjam, uma adolescente judia, que vinha escondendo em um quarto secreto de sua casa e desapareceu sem deixar vestígios.
Inicialmente, Hanneke não quer se comprometer, mas o misterioso desaparecimento aguça sua curiosidade, e o que começa como uma simples pesquisa, leva a mais perguntas e ao encontro de Ollie, irmão mais velho de seu namorado, e desencadeia uma corrente de eventos estonteantes que a coloca no coração da Resistência Holandesa e abrem seus olhos para os horrores da máquina de guerra nazista. Até que precisa tomar uma decisão que mudará sua vida para sempre.


Desde que o mundo é mundo, muito se celebra os grandes atos de amor. Na literatura, então... Poderíamos encher uma biblioteca inteira só com livros sobre heróis e heroínas, fictícios e reais, que enfrentaram a fúria de homens e deuses por amor, ou desafiaram nações inteiras para amar quem bem entendessem,ou mesmo, que deram a própria vida por amor ao próximo.
Mas o que dizer sobre as pequenas demonstrações de amor, como passar uma manhã preguiçosa sob as cobertas com a pessoa amada, ou andar de mãos dadas em uma tarde de primavera, ou cuidar do objeto de afeição enquanto ele (ou ela) luta contra uma forte gripe? Basta folhear as páginas do livro Love is: ilustrações sobre o amor, da ilustradora e animadora sul-coreana Park Dami, a Puuung do título, para entender que os pequenos atos amorosos podem ser tão inspiradores quanto os grandiosos.
Com suas ilustrações em tons pasteis quentes, a jovem artista Puuung escolheu celebrar o amor cotidiano, retratando o dia a dia de um casal apaixonado,inspirando-se nos momentos que ela própria compartilhou com o namorado. Puuung acredita, no entanto, que qualquer casal pode se sentir retratado em suas ilustrações e a série de animação com os mesmos personagens.
O tema universal de seu trabalho de fato lhe rendeu fãs de todas aspartes do globo — basta ler os inúmeros comentários nos mais diferentes idiomas após cada uma de suas publicações nas redes sociais —, inclusive do Brasil, que é o primeiro país ocidental a publicar sua obra na versão impressa. Puuung também ganhou notoriedade ao conseguir arrecadar fundos na internet para custear a publicação de livros e uma série de postais com suas ilustrações.Foram US$ 130 mil em apenas um mês, na época, a terceira maior arrecadação coletiva da história, na área de ilustração.
As representações ricamente detalhadas da artista são, sem dúvida,inspiradoras e traduzem de maneira primorosa a acepção mais simples da palavra amor: sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem da outra.
Love is é o presente perfeito para o Dia dos Namorados ou para quem quer fazer da data uma celebração diária.Afinal, quem tem a sorte de amar e ser correspondido sabe que o amor deve ser festejado todos os dias. Para aqueles que ainda não chegaram lá, ou aguardam ansiosamente a hora de reviver a emoção, vale se dar o livro de presente. As ilustrações de Puuung representam algo pelo qual vale a pena esperar.


Certo provérbio africano afirma que é preciso um vilarejo inteiro para criar uma criança. Pois, na imaginação sombria e inigualável do escritor Neil Gaiman, não há nada melhor do que um cemitério e seus fantasmas para ajudar uma criança a se sentir acolhida e segura. Este é o caso de Ninguém Owens, o jovem protagonista de O livro do cemitério carinhosamente apelidado de Nin, que foi “adotado” por nobres e finados seres, quando ainda era um bebê.
Na adaptação em quadrinhos deste premiado bestseller, feita pelo parceiro de longa data de Gaiman, P. Graig Russel, a fantástica e comovente história do jovem Nin consegue atingir novos patamares. No segundo volume, é pelas mãos dos talentosos artistas David Lafuente, Scott Hampton, Kevin Nowlan, Galen Showman e o próprio P. Craig Russel, que a saga do herói de carne e ossos e seus amigos espectrais chega a seu agridoce, mas esperançoso, fim.
Assim como no primeiro volume, cada um dos capítulos deste livro é ilustrado por um artista diferente, e a história retoma imediatamente os acontecimentos do tomo anterior, abrangendo a segunda metade do livro original: os capítulos seis a oito. David Lafuente ilustra o capítulo seis, Scott Hampton, o sete, enquanto Kevin Nowlan, Galen Showman e P. Graig Russel ficaram responsáveis pelas ilustrações do capítulo final.
Túmulos, monstros e assombrações nunca foram um problema para Ninguém Owens. Nem a morte o amedronta; seus amigos estão mortos mesmo. Ainda que valorize as lições que aprendeu e continua aprendendo com sua esvanecida família adotiva, Nin quer desbravar o mundo dos vivos e pretende começar frequentando um dos lugares mais perigosos que existe: uma escola. E mais: agora que sabe a verdade sobre como foi parar no cemitério, onze anos atrás, ele quer vingar o assassinato de sua família.
As dores da adolescência, a inocência do primeiro amor e um incansável senso de justiça permeiam a impactante conclusão da história de Neil Gaiman sobre o menino vivo criado por fantasmas num cemitério, nesta elogiada adaptação de P. Craig Russell. O livro do cemitério: volume 2 é, sem sombra de dúvida, a celebração da literatura fantástica em sua melhor forma. Leitura obrigatória para fãs de Neil Gaiman e de quadrinhos.


Então é isso pessoal! Espero que tenham gostado dessa postagem, comentem aí em baixo o que acharam e se for a sua primeira vez aqui no blog, lhe convido a seguir, se inscrever no canal, curtir a página do blog lá no Facebook, me seguir no "Twitter" "Instagram", me adicionem no "Skoob" "Goodreads" e não esqueçam de compartilhar essa postagem "além de convidar seus amigos para ler" que irá me ajudar muito a crescer/ser conhecido.

No mais é isso, muito obrigado pela sua atenção e até a próxima. Tchaau

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