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16 março 2016

Entrevistando o autor: W Souza

E aí meus baixinhos queridos! Tudo bem com vocês? Comigo tudo ótimo.
A postagem de hoje vai ser diferente das que venho postando aqui para vocês! Como sabem há poucos dias saiu a resenha do livro Diário de Busca que recebeu cinco estrelas e claro favoritado. Quando terminei de resenhar, resolvi conversar com os autores para ver se eles topavam sortear um exemplar de seu livro, eles aceitaram e a promoção já está no ar, cuja, com a parceria da Taty Salazar do Coleções Literárias.

Mas para mim isso não era o bastante, conversei novamente com os autores e perguntei se eles topavam fazer uma entrevista para o blog e o mesmo foi aceito. Por isso venho mostrar para vocês a entrevista que fiz com eles, espero que gostem e vamos às perguntas para que a postagem não fique muito grande.


Primeiramente Wânio e Wolnéia! Eu gostaria de agradecer por terem aceitado responder minhas perguntas e para iniciarmos essa entrevista, eu gostaria que vocês se apresentassem para meus leitores e falassem um pouquinho mais do livro de vocês.





Obrigado pela atenção. É um prazer participar do seu blog. Bom, quanto a mim, sou um cara tranquilo que presa à família, amante das artes e de esportes aquáticos, também gosto de praticar trekking. Tenho uma filha de dez anos que é minha parceira de aventuras. Por fim, como ninguém é de ferro, gosto de uma baladinha de vez em quando.




É uma satisfação participar desta entrevista. Obrigada! Eu me considero uma mulher sensível e bem-humorada. Adoro dançar e inventar coisas em casa. Martelos e pregos são meus companheiros. Adoro ter momentos só para mim, onde aproveito para ler, assistir a filmes e escrever.





Sobre o livro, gostaríamos de dizer que Diário de Busca foi lançado oficialmente, no dia 20 de fevereiro deste ano pela Editora Chiado. A obra traz no enredo, a trajetória de quatro gerações de uma mesma família. A história inicia-se em Roma, com o jovem Leopoldo Di Carlli, aspirante a arqueólogo, que mantém seus sonhos em segredo para não frustrar os desejos da mãe, que sonha ver o filho seguir os caminhos do celibato. Com o passar dos anos e amadurecimento de Leopoldo a trama percorre por diversos países e regiões inóspitas. A aventura de Leopoldo leva a caminhos que inevitavelmente também serão seguidos por seus sucessores. Tony, seu neto, é quem dá continuidade a busca do avô, em uma viagem exploratória rumo ao desconhecido. Aventuras, tragédias, desafios e paixões cercam essa intrigante história, trazendo mensagens reflexivas sobre a psique humana e, sobre a forma como a sociedade vem projetando os caminhos para o futuro.




1. Como surgiu o interesse de vocês pela Ficção?






Cara, o interesse pela ficção vem desde a infância, primeiro assistindo a desenhos animados, depois lendo revistas em quadrinhos, posteriormente livros e filmes, como: Star Wars, Star Trek, Alien, Prometheus, Avatar e assim por diante. Quanto ao livro propriamente dito, seu início é juvenil, depois passa para uma aventura com drama, continuando com ficção científica, e por fim, reflexivo.






2. De quem ou como surgiu a ideia de falar desses temas que envolvem a história toda? Vocês fizeram alguma pesquisa?





A ideia veio naturalmente, pensei, e decidi que queria falar sobre a vastidão do universo. Falar que a grande maioria das estrelas que observamos, são sóis, iguais ao nosso, e que, existem planetas que giram em seu entorno. Queria contar que, se no universo temos trezentos bilhões de galáxias tão grandes ou maiores que a nossa, podemos afirmar, usando apenas cálculos matemáticos bem simples, que provavelmente, deve haver vida inteligente fora da Terra. E quanto às pesquisas, fizemos muitas, tantas que não tenho como enumerar.




3. Quais são as suas inspirações literárias?






Gosto da naturalidade da escrita de Jorge Amado, que escrevia sobre o povo, para o povo. Admiro a pluralidade de gêneros de Machado de Assis. Atualmente gosto da dinâmica de Rick Yancey e das tramas desenvolvidas por Carlos Ruiz Zafón. Aprecio a escrita meiga de Adriana Brasil e de Tays Cortês. Na verdade, gosto de muitos autores, e lendo esse texto, percebo que enxergo mais suas características de escrita do que o próprio autor. Não sei se isso é bom ou ruim, mas não posso parar para pensar nisso agora, afinal, estamos no meio de uma entrevista. E acredito que não deva ser de todo ruim expressar admiração por características, afinal, há um autor por trás delas. Mais acabei de lembrar, tem um que admiro como autor e não como “característica”, chama-se Wolnéia Souza.


Sou bastante eclética quando se trata de livros. Sou fã de Paulo Coelho, já li quase todos os seus livros. Tenho ele como um mestre. Me encanto com a escrita impecável de Sidnei Sheldon. Sou apaixonada pelas obras de Nicholas Sparks, com certeza ele traz amor na alma. E admiro demais Khaled Housseini, com suas histórias tão verdadeiras que tiram o fôlego. E assim continua... São tantas as influências.







4. Qual foi a sensação de publicarem um livro?






Excelente, muito boa mesmo, sabe aquela sensação de missão cumprida? Quando você dá inicio a um projeto e vê seu trabalho realizado, abre a caixa que chega pelo correio, segura o livro nas mãos e, sorri satisfeito pela conquista? É realmente uma sensação única. Valeu a pena!!!





Sensação de dever cumprido, tantos dias trabalhando, tantas pesquisas. Sensação de felicidade, capa linda, trabalho da editora impecável, tudo pronto. Sensação de Vitória, pois chegamos ao fim. Quero dizer que são tantas as sensações, que, com certeza. Valeu a pena!!! Concordo com o Wânio.






5. Quais são as maiores dificuldades em escrever um livro e as maiores motivações?






As maiores dificuldades são a linha tênue entre ser leitor e escritor. Quando leitor você compra um livro e deseja o mesmo que você quer quando vai ao teatro ou a um show. Está pagando por um momento de lazer, e quer que seus anseios sejam atendidos.
Quando você decide escrever, você tem a história, porém há uma vasta gama de técnicas e procedimentos que devem ser respeitadas, pesquisadas e aprimoradas para que sua história, de fato, se transforme em um livro. Como por exemplo: expressar sentimentos, sensações, lugares e ambientes. Além, é claro, da gramática e, tudo que cerca um livro. As maiores motivações são também os maiores desafios. Aprender tudo que cerca o mundo da escrita.


Escrever um livro é um processo complexo, você precisa, em sua escrita, suprir todas as necessidades que a história requer. Precisa ter paciência para organizar as ideias. Os personagens se tornam filhos. Você precisa cuidar deles, dar-lhes vida, e isso toma você, toma seu tempo. O que quero mostrar é que um trabalho literário complexo, realmente requer esforço, mas não se assuste, porque o prazer em vê-lo pronto é inigualável. E todo esse processo, te transformará, te trará lições. E no final disso tudo, com certeza você será mais completo.


6. Resumam seu livro em apenas uma palavra.









Reflexivo.








Completo.







7. Vocês demoraram muito para achar uma editora para divulgar Diário de Busca?






Não. Na verdade, quando pesquisamos sobre as probabilidades de achar uma editora, foi desanimador. Descobrimos que as editoras avaliam uma infinidade de livros por ano e só publicam alguns. Os relatos de novos autores, na internet, tentando publicar seus livros, são desmotivadores. Mas decidimos enviar nosso manuscrito a uma única editora, no intuito de saber como funcionava este feedback. Porém, para nossa surpresa, Diário de Busca foi aceito, porém, segundo essa mesma editora, a verba destinada a novos autores, daquele ano, já havia sido usada. Entretanto informaram que, no início do ano seguinte, nosso livro seria publicado. Como faltavam ainda seis meses para o término do ano, resolvemos enviar o manuscrito para a Editora Chiado, que, para nossa surpresa, em poucos dias, aceitou publicar o livro. Por fim e, para nossa sorte, achar uma editora, foi uma das partes mais fáceis dessa trajetória.



8. Aqui entre nós! Terá continuação do livro? Se sim! Será uma série trilogia, etc. e como se chamará todos eles junto?







A nossa vontade é fazer uma trilogia. No entanto, vai depender da aceitação do público e da editora. Já temos um roteiro para outros dois livros. Quanto aos nomes, estamos aceitando sugestões.






9. Alguma previsão para o lançamento de novos livros?







Eu sou meio pé no chão, quanto a estipular uma data, ou até mesmo sobre lançar um novo livro. Temos a continuação de Diário de Busca, e um romance. Segundo minha parceira autora e irmã nas horas vagas, a continuação de Diário de Busca é melhor que o primeiro. E o romance vai fazer muita gente chorar. Assim sendo, talvez o próximo livro não demore.





10. O que vocês esperam de suas carreiras como escritor?







Sinceramente, eu gostaria muito de continuar escrevendo. Sei que a vida de escritor não é fácil em qualquer lugar do mundo, muito menos, no Brasil, porém acredito que isso esteja mudando.

Cara, eu vou aproveitar a pergunta para dizer que minhas crenças quanto a literatura, têm muito a ver com os blogueiros. Quando eu era jovem e queria uma dica sobre um bom livro, tinha que me basear pelos títulos expostos nas prateleiras das livrarias, que na sua maioria, eram estrangeiros, ou seguia o conselho dos críticos de jornais e revista, que quase sempre exaltavam títulos de fora. Às vezes, seguia o conselho de um amigo, que acabara de ler um livro e, indicava a leitura. No entanto, depois do advento da internet, vieram os blogueiros independentes, e estes, donos de seus cantinhos particulares, se permitem expressar suas, mais sinceras, opiniões. Essas análises nos permitem avaliar, lendo cada resenha, que a disparidade entre estrangeiros e nacionais não é tão gritante quanto nos faziam pensar no passado. É claro que muitos autores estrangeiros são verdadeiros mestres da escrita. Mas isso se deve a história de cada país. Somos um pais jovem, com pouco mais de quinhentos anos de cultura literária, enquanto outros, têm mais de dois mil anos nesse quesito. No entanto, graças aos blogueiros, hoje em dia, os leitores podem avaliar e debater profundamente cada livro, independente da nacionalidade. As avaliações são feitas de forma sincera, onde o blogueiro expõe todos os pontos, positivos e negativos, de cada obra. É como se estivesse aconselhando o autor. Isso condiz com um ponto importante da vida e da escrita: de tudo, podemos tirar algo de bom. Sendo assim, não me acanho em dizer que, em dez anos, teremos nas prateleiras das livrarias, uma visão mais igualitária, entre estrangeiros e nacionais. Por fim, meu agradecimento aos blogueiros independentes, que, de forma íntegra, se fazem necessários nessa engrenagem cultural, que visa o melhor, para a literatura nacional.



11. Complete a frase: Ser autor é...








uma alegria que se transforma em transmitir sentimentos.








poder escrever, escrever, escrever...








Escrever um livro me leva para...








fora de mim mesmo, chegando dentro de outras pessoas.








dentro de mim.








Minha família é...








a base de sustentação do mundo que vivo.








tudo.








A literatura me fez...








ver que minhas ideias insanas, quando forjadas no papel, podiam ter algum sentido para alguém, além de mim. 







confirmar minha paixão pela escrita.







Então é isso Wânio e Wolnéia! Essas foram as minhas perguntas, muito obrigado por terem cedido esse tempinho para responderem, e para finalizar eu gostaria que vocês deixassem uma mensagem para todos os seus leitores e também eu gostaria que vocês convidassem meus leitores a lerem seu livro.





Primeiro queremos agradecer a você, Marcio, como pessoa, por nos ceder este espaço e ao seu blog, como entidade de apoio à literatura. Obrigado!

É com prazer que convidamos a todos os amigos que seguem esse admirável veículo de comunicação denominado - Um Baixinho nos Livros, a embarcar nessa eletrizante viagem pelos caminhos da religião, arqueologia e astronomia. Você vai chorar, rir e se apaixonar, isso nós prometemos. Vai conhecer personagens admiráveis, com histórias de vida surpreendentes. Com certeza vai pirar com Russo e sua Sher. Vai querer adoecer só para ser atendido pela enigmática Dr. Mey. Vai se extasiar com os tórridos e turbulentos romances e vai querer estar na Aurora para bater um papo cabeça com a categórica Ellem. Não percam, façam como Leopoldo Di Carlli, desvendem o Diário de Busca, mas cuidado, será preciso ter nervos de aço. 

Um grande abraço Marcio. Obrigado.

PS. Todo baixinho é por definição um sujeito compacto, ou seja: tudo de bom em pouco espaço.



Então é isso pessoal! Espero que tenham gostado dessa entrevista, comentem aí em baixo o que acharam e se for a sua primeira vez aqui no blog, lhe convido a seguir, se inscrever no canal, curtir a página do blog lá no Facebook, me seguir no Twitter e me adicionar no Skoob.

No mais é isso! Muito obrigado pela sua atenção e até a próxima. Tchaau.


2 comentários:

  1. Oi,
    bem legal a entrevista, é sempre bom ter a oportunidade de conhecer um pouco mais dos autores, principalmente no seu caso que gostou tanto do livro. Gostei do que o Wânio falou sobre os blogueiros.


    bjos
    Just Livros

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