Resenha #70: Todos Iguais, Poucos Diferentes

E aí meus baixinhos queridos! Tudo bem com vocês?

Hoje vim dar a minha opinião de TODOS IGUAIS, POUCOS DIFERENTES um livro da autora Morais de Carvalho que inclusive é de Portugal e confiou ao UBL para dar o veredito final. Vamos lá? Espero que gostem.

Todos Iguais, Poucos Diferentes

Recebido de parceria com a Editora "e também com a" Autora

Autora: Morais de Carvalho
Págs: 146
Gênero: Drama / Ficção
Formato: 14 X 22
Editora: Chiado
Lançamento: 2016
Sinopse: Agora, neste preciso momento, esqueça o que está ao seu redor. Pare e sente-se comigo neste banco de jardim. Observe todas estas pessoas que correm, que sobrevivem, que morrem. Sinta o seu cheiro a desespero, veja a sua luta diária para pertencer à sociedade. Repare agora nos pormenores: a vizinha que me acolhe nos seus braços e me vem dizer um «olá», uma mulher que foge de mim por ter medo de se tornar num ser louco como eu e um gato que se esfrega nas minhas pernas. Venha, sente-se comigo no meu banco de jardim e no final poderá decidir se quer ser afinal como todos os outros, levantar-se e ir a correr atrás de todos nós, à procura de coisa nenhuma, ou se por outro lado prefere sentar-se neste banco e caminhar os seus próprios pensamentos. Sente-se, vou contar-lhe a minha estória, a minha loucura.

Primeiramente antes de começarmos essa resenha eu gostaria de deixar claro que a pessoa que tinha que resenhar essa obra acabou se afastando e não me deu satisfação do porque não resenhou. Como sou fiel as parcerias, resolvi conversar com a editora Chiado e pedi para que me enviassem essa obra para leitura, por isso marquei como recebido de parceria com ambos. Tudo bem Morais? Já vou pedindo desculpas pela mega demora e espero que goste da minha opinião.

Em TODOS IGUAIS, POUCOS DIFERENTES conhecemos uma pessoa desconhecida que fica observando a vida alheia e imaginando o que à por trás daqueles olhares, pois sabem aquele livro que não damos nada para ele e quando concluímos somos arremessados para longe nos destruindo da cabeça aos pés?

"Só um louco fita a escuridão.
Só um cego vê através dela."

Já vou avisando que essa resenha será totalmente diferente do modo que faço para vocês por que foi bem assim que me senti ao terminar essa obra. Que como dito não conhecemos o personagem, mas que fala tudo que está acontecendo ao seu redor.

Vemos a realidade nua e crua pela visão de uma pessoa que ao olhar uma cena familiar, descreve "em sua opinião" o que vê acontecendo. Também somos apresentados à vizinha dessa pessoa que todos os dias lhe faz companhia e conta todos os segredos de sua vida.

Narrada em primeira pessoa do singular e no Português de Portugal uma língua irmã que tive a honra de conhecer nessa obra para aprender um pouco mais dos dizeres de lá, pude perceber que a revisão está perfeita e o mesmo falo do livro em geral.

O que seria de mim se não dissesse que a fonte está ótima? Além do mais a narrativa é lenta "Por isso demorei a concluir e levem em consideração que o Português de Portugal é meio que diferente do nosso, por isso demorei a me adentrar na leitura.".

No meu ponto de vista essa obra não parece uma história e sim uma dissertativa onde a pessoa apenas conta o que está acontecendo. Tenham em mente que essa obra nos faz ver o quão insignificante somos e que devemos aprender com  vida.

Devemos nos inspirar o máximo que pudermos nos outros por que uma hora ou outra iremos partir para nunca mais voltar sem ao menos corrigirmos nossos erros. Vou confessar que no inicio não dava nada para esse livro, mas quando conclui foi um tapa na cara que recebi e isso eu não tenho como descrever o quanto me surpreendeu.




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No mais é isso, muito obrigado pela sua atenção e até a próxima. Tchaau