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19 agosto 2015

Resenha #10: Os Cavalinhos de Platiplanto

O que você faria se tivesse que resenhar um livro, cuja, o gênero quase ninguém resenha?

E aí meus baixinhos queridos! Tudo bem com vocês? Comigo tudo ótimo.
Hoje eu vim resenhar pra vocês o livro Os Cavalinhos de Platiplanto de José J. Veigas, cuja, recebi de um sorteio do canal Romeo e Julieta. De primeira vista o livro é muito bonito e quando recebi, nem tinha acreditado que havia ganhado já a leitura foi um pouquinho complicada, pois pra quem nunca leu esse tipo de gênero se bem me lembro nunca li já era de se esperar a demora! Mas vamos parar de falar e vamos a resenha.

Os Cavalinhos de Platiplanto
Autor: José J. Veigas;
Págs: 160;
Formato: 14 X 21;
Editora: Companhia das Letras;
Lançamento: 2015;
Estilo: Capa dura;
Sinopse: Os cavalinhos de Platiplanto - Poucos autores estrearam tão bem na literatura como fez José J. Veiga com Os cavalinhos de Platiplanto, em 1959, quando foi saudado pela crítica por sua prosa de características bastante singulares. Ao trazer reminiscências da infância, os doze contos do livro apresentam ao leitor um universo que mescla o embate entre os sonhos de seus personagens e a realidade do cotidiano.
Nesse sentido, o conto que dá título ao livro serve como síntese da obra, como aponta o escritor Silviano Santiago no prefácio desta edição. Para ele, a obra “consegue equilibrar a violência que domina o mundo real com a nostalgia do paraíso que se perdeu, somando à saudade do passado a realização do desejo”.
As dificuldades da vida adulta percorrem todo o universo narrativo do livro, como em “Entre irmãos”, selecionado entre Os cem melhores contos brasileiros do século, da editora Objetiva, em que dois rapazes confinados numa sala percebem que são irmãos e não conseguem diminuir o clima de desconforto e estranheza até o ambiente se tornar absolutamente sufocante.
José J. Veiga tem o seu lugar garantido entre os melhores contistas brasileiros, como irá atestar o leitor ao folhear as páginas dessas breves narrativas, que junto com o romance A hora dos ruminantes marcam o início do projeto de reedição da obra completa do autor.


Muitos de nós quando começamos uma leitura pulamos o pré-fácil, mas eu lhes aconselho a iniciarem por ele, pois nessa parte o autor meio que explica detalhadamente cada conto a seguir:

A Ilha dos Gatos Pingados: Fala de Cedil um menino muito maltratado pelo padastro e sempre onde seu irmão ia, ele ia de atrás! Mas para esquecer os maus-tratos ele ia para uma ilha e lá se distraia.

A usina atrás do morro: Com a chegada de um casal de estrangeiros a cidade inteira ficava desconfiada, pois não entendiam o que eles falavam e sempre recebiam cartas remetendo a eles! Com o tempo um fazendeiro vende sua chácara para os estrangeiros e desde então a cidade não ficou quieta.

Os cavalinhos de Platiplanto: Fala de um menininho muito manhoso, que só se acalmava perto de seu avô, cuja, lhe prometia de presente um cavalinho! Mas seu avô acaba por ficar doente, deixando como responsável da fazenda, um dos tios do garotinho, cuja, esse negou o cavalinho.

Era só brincadeira: Fala de um homem que brincava com os acontecimentos, até que um dia a brincadeira vira realidade e ele é morto.

Os do outro lado: Tudo ia tão bem naquela cidade, até que coisas estranhas começam a acontecer: pessoas entrando correndo nas casas de moradores.

Fronteira: Conta sobre uma fase em que ele era guia de visita, cuja, estava começando a enjoar! Foi aí que o fez refletir, mas depois voltou atrás.
Hablo de cosas que existen, ¡Dios me libre de inventar cosas cuando estoy cantando!
Pablo Neruda
Tia Zi rezando: Fala de uma fase da vida, onde que a pessoa vivia com seus tios, cuja, era maltratado e ele não podia fazer perguntas, pois se fise-se acabaria por apanhar.

Professor Pulquério: Fala de um professor que gostava de contar histórias e que também era conhecido por todos, por fazer coisas inacreditáveis! Um dia ele manda uma carta para o prefeito de sua cidade e ao receber a resposta fica decepcionado, mas não termina por aí pois ele resolve fazer um protesto.

A Invernada do Sossego: Fala de dois irmãos que amavam muito o seu cavalinho, todos os dias eles montavam nele e se divertiam! Mas até que um dia algo acontece e os deixa em uma enrascada.

Roupa no coradouro: Fala de um garoto que tudo que pediam para ele fazer, ele esquecia ou deixava para mais tarde! Um dia seu pai foi viajar e pediu para que ele fise-se as coisas para sua mãe, pois ela não podia e uma fatalidade acontece.

Entre irmãos: Mostra uma fase que ele não sabia que tinha um irmão e ao descobrir, eles começam a se conhecer.

A espingarda do rei da Síria: Fala de um senhor que sempre saia com sua arma e em um de seus passeios, acaba por perdê-la e vendo o ocorrido, o presidente lhe presenteia com uma nova.


Todos os contos são narrados em primeira pessoa, percebemos na escrita um sotaque nordestino, também tem palavras nunca antes escutadas, mas isso não atrapalha a leitura e a mesma é bem lenta! Sinto que essa não foi a hora certa de ter lido, mas gostei, mega indico para quem gosta de um bom conto e queira dar uma oportunidade para a nossa literatura nacional, o livro também dá dica de outras leituras, cuja, espero que gostem.


Então é isso pessoal: Espero que tenham gostado dessa resenha, não me julguem pois é a minha primeira vez resenhando um livro de contos! Não deixem de comentar aí em baixo e se for a sua primeira vez aqui no blog: não deixe de seguir, se inscrever no canal, curtir a página do blog lá no Facebook, me seguir no Twitter e me adicionar no Skoob.

No mais é isso! Muito obrigado pela sua atenção e até a próxima. tchaau

25 comentários:

  1. Fez muito bem a resenha, Márcio! Posso imaginar como deve ser difícil resenhar um livro de contos.

    Abraços.
    http://www.oraculodeelfos.com.br/
    *Indiquei você em uma TAG, mas vejo que você já a respondeu rsrs

    ResponderExcluir
  2. Olá!
    Não curto livros de contos e a temática desses não me atraíram, então essa dica vou deixar passar.
    Beijos!

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  3. Olá!
    Confesso que o gênero não é meu preferido, mas gostei da sua resenha. Vou anotar a dica.

    Abs
    http://www.breakingfree.blog.br/

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  4. Oi, como sempre li e leio contos com linguagens diversas, acho que não teria problema em ler esse e cara, fiquei bem curiosa e que capa linda. Dica anotada.

    bjs

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    Respostas
    1. :D Que bom que gostou! Quando ler venha aqui me contar o que achou. Bjs

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  5. Oi.
    Apesar de não ler contos com frequência, gosto de anotar dicas pra intercar leituras,e
    essa é uma boa sugestão.

    Beijos.
    Leituras da Paty

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  6. Ouvir falar desse livro já, no canal da Tatiana Feltrin.
    E eu fiquei com bastante de ler porque gosto tanto de contos como de literatura nacional, gostei do que você falou dos contos e fiquei interessada.
    Sem contar nessa capa linda.

    Lisossomos

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  7. Oi ^^

    Ando lendo mais livros deste gênero, no início era mais complicado, mas depois começou a fluir melhor heheh
    Apesar de eu não ter mais problemas com contos, estes em especial não chamaram minha atenção :(

    bj

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    Respostas
    1. Sei como que é! Mas que bom que você gosta de contos. Bjs

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  8. Oie!
    Parece um livro agradável, mas não é uma leitura que eu faria agora, tenho resistência com contos.
    Beijos

    LuMartinho | Face

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  9. Olá, tudo bem?
    Não leio muitos contos, e se ainda é em primeira pessoa (que não gosto mesmo) não me dá muita vontade de ler.
    Beijos <3

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  10. Oi, tudo bem?
    Sei bem como é difícil resenhas livro de contos, estou com um parado faz uma semana, mas sua resenha ficou ótima.
    Bjs

    A. Libri

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  11. Respostas
    1. Pelo que diz o autor, todas os contos são com o mesmo personagem, cuja, infelizmente faz muito tempo que li e eu não saberia lhe dizer direito o nome.

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  12. Oi, Marcio!

    Eu adoro contos e já marquei esse livro como "quero ler" no Skoob para não esquecer! Muito boa a sua resenha. Inclusive, onde trabalho tinha um colega que já se aposentou que vivia dizendo uma frase que o marcou, toda vez que alguém diz a gente lembra dele (rsrsrs). Ele era uma daquelas figuras inoxidáveis e cheia de jargões... kkkkk A frase que ele falava era a seguinte: "O homem que brinca não sabe a hora que morre." Eu não sei se a autoria é dele ou se ele usava um ditado aprendido de outra pessoa, o fato é que me lembrei muito dele quando você citou um dos contos desse livro: "Era só brincadeira". Cai como uma luva para esse meu colega... rsrsrsrs
    Grande abraço, meu amigo!
    Drica.

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  13. Olá tudo bem? Gostaria de saber só uma coisinha!😁 Quais os nomes dos principais personagens desse livro ?😐

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  14. Muito obrigada eu tava desesperada pra prova de amanhã é e não tinha o livro aí eu fui pesquisar e achei esse site mto obrigada ❤️

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